VIVER NO AMOR É O MAIOR DESAFIO DA
VIDA!
Para ser aberto para o Amor, acreditar
e crer no Amor, ser esperançoso e viver no Amor, são necessários a maior força...
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Escrevo aqui algumas idéias
que poderão ajudar-lhes a ter a força necessária para Amar e ser Amado; pois
para ser um Amante você precisará ter continuamente a sutileza dos muito
inteligentes, a flexibilidade da criança, a sensibilidade do artista, a
compreensão de um filósofo, a aceitação de um “santo”, a tolerância do dedicado,
o conhecimento de um sábio e a coragem de uma pessoa determinada.
E uma condição!
Todas essas qualidades
crescerão com quem escolher o Amor, pois já é parte de seu potencial e serão
realizadas através do Amor.
Então sua forma de Amar
torna-se uma questão de Amar.
Essa situação é tão raramente
experimentada na vida real que a grande maioria das pessoas não sabe como lidar
com ela, mesmo quando a descobrem.
Vejam bem; Crucificaram Jesus, deram um
tiro em Gandhi, decapitaram Thomas More e envenenaram Sócrates.
A sociedade tem pouco espaço
para a honestidade, a ternura, a bondade ou interesse.
É “o jeito do mundo”.
O fenômeno foi à base de
grandes trabalhos da literatura como A República, de Platão, O Idiota, de
Dostoievski, Cristo Recrucificado de Kazantzakis e Nazareno, de Luis Buñuel.
É quase como se fosse um jogo.
As pessoas procuram uma
pessoa para exaltar.
Escolhem-na cuidadosamente,
passam algum tempo a seus pés em adulação e depois se satisfazem com o seu
massacre, geralmente isso ocorre com maior freqüência com as amantes.
É como se não pudessem lidar
com a perfeição, como se ela os fizesse refletirem sobre si mesmos, levasse-os
à mudança, cujo pensamento é talvez muito incômodo e doloroso.
Não é fácil ver ou se interessar pela
perfeição.
Então, contentam-se com a própria
imperfeição.
É verdade que o ser humano
não se movimenta num mundo de pessoas amorosas.
Se lida com o mundo de
seres humanos, é mais provável que encontremos egoísmo, crueldade, decepção,
manipulação e ações parasitárias.
Se depender do mundo externo
real para sua recompensa, se desiludirá e em breve descobrirá que a sociedade e
os seres humanos estão muito longe da perfeição.
Pois nossa sociedade foi criada por
seres imperfeitos.
Para lidar com o que encontra
e ainda assim viver no Amor, tem que ser um humano muito forte.
Só sobreviverá se essa força estiver
dentro de si.
Não deve colocar sua força
sobre o mundo e culpá-lo por sua insensibilidade se for rejeitado.
Se for rejeitado no Amor de
alguém, existem centenas de outros esperando o Amor.
A idéia de que existe apenas
um Amor certo é errada.
Existem muitos Amores certos.
Se não encontra Amor, só pode
reclamar do fato de não ter Amor.
Deve ter certeza do Amor que
tem dentro de si.
Deve dedicar-se ao Amor, ser
resoluta e não vacilar pouco em
seu Amor.
Ele não deve ser Cândido,
o tolo de Voltaire, e reconhecer apenas a bondade mesmo onde só existam
a maldade, porque pode existir dentro de cada Amante um “Dexter” disfarçado de
bom caráter.
Deve conhecer a maldade, o
ódio e a intolerância como fenômenos reais, mas deve ver o Amor como a força
maior.
Não deve duvidar disso mesmo
por um momento, ou então estará perdida.
Sua única salvação é dedicar-se ao Amor,
da mesma maneira que Gandhi dedicou-se a não-violência militante, Sócrates à
verdade, Jesus ao Amor e More à integridade.
Só então teremos forças para
combater as forças da dúvida, confusão e contradição.
Você não pode depender de
nada nem de ninguém para estar certa ou ser recompensada a não ser por si só.
Esse pode ser um caminho
solitário, mas é menos solitário se você compreender o seguinte: Sua principal função é mostrar o seu
verdadeiro eu.
Semelhante a essa função é
auxiliar outros homens e mulheres a tornarem-se fortes e a aperfeiçoarem-se
como seres únicos.
Eu faço isso por mim mesma e por todos nós há 23 anos.
Você fará isso melhor se
permitir que todas as pessoas mostrem seus sentimentos, expressem suas
aspirações e compartilhem seus sonhos.
Deve ser capaz de se perdoar todos os
dias por não ser tão perfeito.
Deve compreender que a
mudança é inevitável e quando direcionada para o Amor e a auto-realização, é
sempre boa.
Deve estar convencida de que
o comportamento para ser aprendido, deve ser experimentado. “Ser
é fazer”.
Você sabe que precisa confiar e
acreditar no Amor, pois é o único caminho para se fortalecer todos os dias de
sua vida.
Mas saiba que se expressar
demais a sua confiança e crença a sociedade não hesita em explorá-la e
considerá-la uma idiota.
Se tiver uma esperança no Amor
e sabe que somente com essa esperança pode tornar real o sonho de uma
humanidade amorosa, a sociedade a ridiculariza como sendo uma sonhadora
idealista.
Se não procura o Amor freneticamente, suspeita-se
de que seja um “estranho” ou “impotente”.
Mesmo que saibamos que o Amor
não é para ser procurado, pois ele esta em todos os lugares, e que procurá-lo é
uma auto-ilusão, uma magia.
Se decidirem como eu já me
decidi, viver cada momento de sua vida no Amor, pois sabe que é mais real e
humano quando se vive no Amor, mas a sociedade a rotula como sendo uma
romântica quase uma imbecil, voilá até pode ser que eu seja mesmo uma imbecil,
mas e daí, Amo porque Amo.
O Amor e as práticas do mundo real
parecem estranhos, separados.
Não é de se espantar que
tanta gente não tenha coragem de construir uma ponte sobre o vão, pois na
prática, o vão parece intransponível.
Todos nós temos, por um lado,
a compreensão e o desejo de crescer no Amor, mas a sociedade torna esse
conhecimento difícil de ser colocado em prática.
A realidade da sociedade difere da
realidade do Amor.
A força para acreditar no Amor
quando se enfrenta uma situação não satisfatória é maior do que a maioria das
pessoas pode aceitar.
Portanto, consideram mais
fácil deixar o Amor de lado, reservá-lo para pessoas especiais em ocasiões
únicas e juntar forças com a sociedade para questionar sua suposta realidade.
Viver no Amor é o maior desafio da vida.
Exige sutileza,
flexibilidade, sensibilidade, compreensão, aceitação, tolerância, conhecimento
e força do que qualquer outro esforço ou emoção, pois o Amor e o mundo hoje
atuam como se fossem duas grandes forças contraditórias.
Por outro lado, todos devem
saber que só sendo vulneráveis poderemos verdadeiramente oferecer e aceitar o Amor.
Ao mesmo tempo, também
sabemos nós que ao revelarmos esta vulnerabilidade na vida diária, em geral correremos
os riscos de sermos explorados e o outro sempre levar vantagem, como acontece
com os amantes, a figura patética do esposo ou esposa que o (a)
aguarda no sacro-santo lar é sempre mais preservada de todos os riscos que
envolvem o Amor.
Sentimos também que se
mantivermos uma parte de nós em reserva para protegermos esta vulnerabilidade,
correremos o risco de recebermos apenas uma parcela do Amor que damos.
Portanto amigos e amigas, nossa única
chance de termos um Amor profundo é dar tudo o que tem de Amor para dar.
E ainda assim, poderemos
descobrir que ao darmos tudo o que temos correremos um sério risco de
recebermos muito pouco ou nada de volta.
Mas a vida é um risco diário, não é?
Um comentário:
Vejam bem; Crucificaram Jesus, deram um tiro em Gandhi, decapitaram Thomas More e envenenaram Sócrates.
A sociedade tem pouco espaço para a honestidade, a ternura, a bondade ou interesse.
É “o jeito do mundo”.
O fenômeno foi à base de grandes trabalhos da literatura como A República, de Platão, O Idiota, de Dostoievski, Cristo Recrucificado de Kazantzakis e Nazareno, de Luis Buñuel.
É quase como se fosse um jogo.
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