Devolutiva dos relatórios do 1 e 2 Bimestres 2012.
Aluna: K L G P.
Turma: 4 ano B.
Apresentação:
Como mãe da aluna K L G P, sempre fui excluída dos processos internos de sua vida escolar,
ora porque a direção da escola jamais tomou partido entre a criança e seus
pais, ora porque a escola se viu perdida num emaranhando de informações
conflitantes entre os pais da criança, que afinal em momento algum jamais
beneficiaram a KARIMAH.
Passado, todo este tempo, desde
a primeira avaliação psicopedagógica e agora também já feita à segunda, e em
ambas eu fui excluída por completo, o que também jamais beneficiou a minha
filha, e se houver uma terceira, onde eu continue sendo excluída, também não haverá
ganho algum para a KARIMAH.
Da Constatação:
A relação família e
escola é muito tênue e delicada.
Alguns problemas
familiares (como é o nosso caso) repercutem na vida cotidiana das crianças.
E até que ponto o professor
tem competência e habilidade para poder intervir?
Confesso que eu
percebi algum carinho e compreensão dos problemas que KARIMAH vem enfrentando
“sozinha” (uma vez que o genitor me exclui), na professora do primeiro ano, as
demais seguiram o curso de toda a problemática que ela vive, mas percebo que é
uma intervenção “fria” pouco emocional, e que talvez até acarrete no próprio
ambiente escolar uma “exclusão” velada, que apenas KARIMAH sinta e não consegue
expressar, em seu cotidiano, nem em casa e nem no próprio ambiente escolar.
Nas poucas vezes que
adentrei as dependências da escola, nunca vi fotos de KARIMAH nos cartazes, nem
nas fotos que estão no site da escola na internet, como eu sempre fui e ainda
sou excluída de todas as atividades internas e externas da escola, nunca tive a
oportunidade de apoiá-la e demonstrar a ela o meu contentamento por sua
participação em quaisquer atividades.
A meu ver não cabe
aos professores, muito menos aos coordenadores ou diretores, julgar a questão familiar em si, mas sim propiciar afeto, atenção
carinho e apoio neste momento seria, e é a obrigação de qualquer docente. Porque
a criança vai exigir mais atenção e fará isso demonstrando comportamentos como
choro, raiva, agressão, dispersão etc.
Não vivemos num
mundo cor de rosa e perfeito, pelo contrário, o “ser humano” não é fácil quando
não se tem equilíbrio psicológico para lidar com situações de estresse, as que
KARIMAH, vivencia hoje!
Vejo sim, como
sendo o papel da escola, mas vejo muito pouco esta prática nesta escola, que
deveriam estar sempre disponível para estas crianças em particular, estimular
sua expressão de sentimentos, conversar quando quiserem falar sobre o assunto
que lhes afeta, e reforçar nelas o amor dos pais independente da divergência
deles.
Falta nesta
escola a “escuta ativa”, principalmente
das crianças que vivenciam problemas desta ordem, ter calma, paciência e amor,
isto é ser professor.
Da proposta:
Na verdade, esta
escola errou muito, errou demais no caso de minha filha, não errou sozinha,
teve e ainda tem a colaboração perene do genitor, que sempre erra achando estar
acertando, mas não para e não reflete, e ao que parece não é “ajudado” de
maneira incisiva pela escola, a descer ao nível da criança e compreender que
KARIMAH é só uma criança e que pensa como uma criança e que tem atitudes de
criança, minha filha está assustada, triste, solitária, sem apoio algum no
ambiente em que vive, e que ele poderá levá-la a mil e um profissionais, não
irá reverter o quadro atual, que afinal se resume em umas palavras apenas,
Amor, afeto, dedicação, compreensão.
Não sei quem
afinal elabora estes relatórios escolares, mas vejo que de nada valem e também
nada significam se durante o período ativo, escolar, não forem tomadas por
parte da escola, muito mais que pelo genitor que é muito confuso, alheio, ausente,
formas de integrar a KARIMAH no contexto escolar, vejo esta grave falha muito
mais na escola do que na minha filha ou até mesmo no genitor despreparado!
Até que ponto KARIMAH é a única
responsável pelos péssimos resultados apresentados ao longo desses 03 anos?
Das Críticas:
As críticas e
constatações feitas nos relatórios sobre o comportamento de KARIMAH, se tornam
até canhestros diante do pouco ou nenhum apoio, carinho, afeto, compreensão,
que ela tem de devolutiva no ambiente escolar.
Penso que ao
invés de escreverem no relatório que ela sai demais para ir ao banheiro,
teria sido mais producente e tido como demonstração de afeto preocupação e
carinho, se tivessem sugerido ao genitor que aproveitasse das férias para levá-la
ao pediatra e verificar se esta tudo bem, se não há uma infecção urinária
etc...
Vejo KARIMAH sendo “bombardeada” de
aulas de reforço etc... Que a priori não vai dar em nada, quando afinal o que
ela precisa realmente e diariamente é de
apoio, conforto, carinho e escuta, muita escuta, minha filha precisa ser ouvida...
Da Ajuda:
Eu, como mãe estou,
e estarei sempre pronta a ajudar a minha filha, mas como nestes 03 anos fui e
ainda sou excluída de todas as atividades internas e externas da escola, minha
ajuda se torna de pouca valia.
Mesmo assim,
quando KARIMAH estiver triste, e precisar de mim, podem me ligar, que eu irei
ate a escola falar com ela, quantas vezes ela precisar.
Um comentário:
Não sei quem afinal elabora estes relatórios escolares, mas vejo que de nada valem e também nada significam se durante o período ativo, escolar, não forem tomadas por parte da escola, muito mais que pelo genitor que é muito confuso, alheio, ausente, formas de integrar a KARIMAH no contexto escolar, vejo esta grave falha muito mais na escola do que na minha filha ou até mesmo no genitor despreparado!
Até que ponto KARIMAH é a única responsável pelos péssimos resultados apresentados ao longo desses 03 anos?
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