- ALIENAÇÃO PARENTAL - A IMPLANTAÇÃO DE
FALSAS MEMÓRIAS!
Eu me tornei, uma pesquisadora (independente) sobre a
Alienação Parental, pois eu e a minha filha de apenas 08 anos somos vítimas,
desde Julho de 2007.
Eu sou uma guerreira, sempre fui neste processo que já
perdura por longos 05 anos, e já me custaram alterações de peso, de pressão,
vários períodos de depressão e ansiedade, por fim um envelhecimento precoce e
um semblante de tristeza.
Ontem dia 14 de Abril de 2012, eu a recebi para mais uma destas
“visitinhas” ridículas propostas pelo judiciário, ao cabo de muita discussão e
falsas acusações do genitor ALIENADOR, a minha filha já chegou, como se diz na
gíria popular – “chutando o balde” – me acusando de ter enviado um e-mail para
o genitor, dizendo que ela sempre comparecia mal vestida nas visitas, - é verdade, eu escrevi isso sim - , mas num
contexto adverso, não direto e reto como deve ter sido a forma, como ele (O
ALIENADOR), apresentou este texto a ela, aliás cabe aqui uma ponderação – e que,
em via de regra, a justiça não vê – É de
uma maldade sem fim, deixar que uma criança tenha acesso amplo, à questões de
um processo deste nível? – mas o ALIENADOR tem “verdadeiro prazer”, em destruir
a imagem do outro genitor, neste caso, ele se sente, mais “poderoso” quando
consegue transformar o nosso contato, um verdadeiro desastre!
Eu tenho dito isso, milhares de vezes neste processo, mas as
sentenças proferidas por “juizes substitutos”(este será tema de meu próximo
texto) – transformam o rito processual e as sentenças proferidas num verdadeiro
“circo” de bizarrices, e nós as vitimas,( neste caso não mais os réus),
sofremos com as tais decisões esdrúxulas, sem o menor cabimento de existir,
vamos de um lado para outro como laranjas na carroceria de um caminhão, a mercê
destas “inacreditáveis decisões” lutando sempre por um minuto a mais como
nossos amados filhos, no intuito único, de tentar reverter tanta mentira,
tanta, crueldade!!!
Stahelin, 1992, p.42 – diz: O Alienador acredita, mesmo que
inconscientemente, poder formar entre ele e o filho uma díade completa, onde
nada falta, privando a criança do contato, até mesmo de manifestar sentimentos
e percepções”.
Esta completude
precisa ser quebrada, para que a criança possa desejar além do ALIENADOR, sob pena
de cair numa psicose, pois se nada falta, o que buscar? “Nada falta ao psicótico, e isto e isto tem cheiro de morte” –. Desconstrução, para ele é só isso que
realmente importa!
No meu caso, onde a separação entre minha filha e eu se deu
da maneira mais absurda possível, cheia de recalques, e demonstrações de “pequenos
poderes” entre conselheiros tutelares, assistentes sociais, psicólogos e o
genitor.
Na verdade fugiu ao controle do próprio judiciário
(canhestro, jurássico, desinformado demais, refiro-me exclusivamente ao MP da
cidade de Hortolândia,no período entre 2007 a 2009 e do MP da
cidade de Campinas até os dias atuais!), pois ele o ALIENADOR sempre conseguiu
e ainda consegue de uma maneira insidiosa persuadir não só a minha filha, mais
também não sei como; o próprio judiciário de Campinas que tem promovido de
maneira covarde e unilateral o afastamento progressivo entre minha filha e eu,
com as suas idas e vindas de sentenças descabidas induzindo cruelmente um
espaçamento das visitas, reduzindo dias, locais e horários a bel prazer das
propostas feitas no processo pelo ALIENADOR, até conseguirem em 2011 numa
manobra fantástica, do NADA, o MP de Campinas, proferiu uma sentença baseada em
NADA! Decidiu-se por me afastar de minha filha por 01 ano inteiro, onde por
conta própria, o genitor não me deixava ao menos falar com a minha filha ao
telefone, pois mantinha as tomadas o tempo todo desligadas da parede, deixando
assim um ABISMO grande entre nós duas.
Sem este contato o intuito do ALIENADOR era o de que a minha
filha se sentisse DESAMPARADA, achando que eu teria abandonado, e deixado de gostar dela! – “Vale
destacar que a noção de tempo é vivenciada de forma diferente pelas crianças e,
assim, um afastamento curto sob a perspectiva dos adultos pode ser
experienciado como ABANDONO na perspectiva da criança” -.
Eu sou uma guerreira, sempre fui neste processo que já
perdura por longos 05 anos, e já me custaram alterações de peso, de pressão,
vários períodos de depressão e ansiedade, por fim um envelhecimento precoce e
um semblante de tristeza.
Os juizes do direito neste processo todos, sem nenhuma
exceção não tem como auxiliares técnicos ninguém competente e bem informado o
suficiente para saber que uma criança que vive a SAP, possivelmente estará fadada
a ser um manipulador também, desenvolverão o egocentrismo, terão dificuldades
de relacionamentos e uma grande incapacidade de adaptação, pois tiveram
destruída a ligação emocional com o progenitor AUSENTE, atualizando estas
dificuldades em suas relações futuras.
Lacan diz; (1958
-1959) – “As crianças vítimas da SAP – ABUSADAS emocionalmente pelo guardião –
passam por sucessivas fases que culmina no DESAPEGO total com o progenitor
ausente, substituindo todos os sentimentos que tinha da época que conviveram,
pelos de quem DETEM A GUARDA. Este DESAPEGO vai gerar na criança o sentimento
de DESAMPARO e o DESAMPARO, é entendido como resposta a uma situação que o
sujeito tem de enfrentar sem ter recursos para tal. DESAMPARADA e só, resta à
criança UM GRITO DE SOLIDÃO que não é ouvido, mas que retorna na forma de
SINTOMAS”.
Ainda em Lacan (1988), SINTOMA é o que do simbólico invade o
real. Aquilo que não pode ser simbolizado, que não teve significantes para
significá-lo, VIRA SINTOMA, que aponta para uma VERDADE do sujeito. É no CORPO,
na DOENÇA, que a criança vai deslocar aquilo que teve de abrir mão, o que de
mais PRÓPRIO possui, sua INDIVIDUALIDADE, subjetividade e DESEJO! – Minha filha
chegou ontem 14/04/012, com os
cabelos cortados bem curtos (o genitor sabe que não aprovo cabelos muito curtos
para ela), trajando calças compridas (poderia ser uma saia ou um vestido, mais
apropriado), Tênis preto (considero masculino demais e ele sabe disso), despretensiosamente,
eu comentei com ela de que não gostei do corte de cabelo, e ela disparou – É o
meu corpo, meu cabelo, você não vive comigo, não sabe da minha vida, e eu faço
o que eu quiser com o meu cabelo, porque “meus pais gostam assim”... Tentei
contrargumentar, que ela estava sendo muito agressiva comigo, sem a menor
necessidade, novamente ela disparou – “Você não cuida de mim, sempre me deixava
quando eu era pequena com roupas sujas e rasgadas (rsrs), nem tênis eu tinha,
ia para a escola descalça, e nem comida você me dava”? - Novamente eu
protestei, e perguntei-a; - Filha de onde você tira estas coisas, quem te diz
estas coisas? – “Meu pai me mostra tudo do
processo, eu leio tudo lá”.
Absurdo ou não, eu acredito que ele seja capaz de um
desatino dessa gravidade!
Freud, também diz; (1976, Vol. XVIII, p. 23) - “Estas
crianças normalmente vivem numa ANSIEDADE constante, patológica, prontas para
se defenderem e para não decepcionar o ALIENADOR. A ansiedade descreve um
estado particular de esperar o perigo ou preparar-se para ele, ainda que possa
ser desconhecido, a ANSIEDADE, pode ser boa, e o é, na maioria das vezes, por
impulsionar o crescimento. Mas viver em constante ansiedade é PATOLÓGIC”.
Minha, filha,queixava o tempo todo de TONTURA, eu pensei que
poderia ser FOME, perguntei-a se havia almoçado, ela me respondeu que sim;
ainda assim convidei-a, para tomar um lanchinho, então ela pediu torta de chocolate e uma
coca-cola, mesmo assim após o lanche ela continuava a reclamar da TONTURA,
resolvi me dirigir até a enfermaria do shopping Iguatemi (Campinas) e lá, fomos
prontamente atendidas e a enfermeira, tirou a temperatura e mediu a pressão,
temperatura ok, pressão nem tanto, 7/5..., eu fiquei muito preocupada e achei que realmente ela
estivesse passando mal, então liguei para a casa do genitor e informei sua esposa
do ocorrido e pedi que alguém viesse buscá-la, e irem até um hospital para
investigar melhor a questão eu fiz isso porque em 2011 eu a levei ao hospital após
um dia de visita, e fui suspensa 01 ano de vê-la, Motivo? Até hoje nem eu e nem
quem sentenciou isso deve sabê-lo, (decisões esdrúxulas do MP de Campinas),
enfim a filha do genitor veio e a levou, me afirmando que a levaria até o
hospital que ela tem o convênio medico.
Eu acreditei, nisto e uma hora após os fatos me dirigi até o
Hospital onde minha filha supostamente estaria, procurei saber do estado dela,
e então fui informada, que por lá, ela não havia passado?
Eu fiquei, por algumas horas sem ação, e por entender o que
havia acontecido, e conclui que simplesmente a induziram a inventar a tal TONTURA,
para que houvesse assim uma interrupção do meu momento com ela, foi o que
constatei mais tarde quando liguei na casa do genitor, ela atendeu-me friamente
e disse que estava bem!
Não preciso ser PHD em psiquiatria para saber que o
afastamento de um dos progenitores pode gerar conflitos ou mesmo patologias das
mais diversas ordens nas crianças as condições psíquicas do ser humano são
construídas desde a infância, com a convivência familiar e os primeiros laços
estabelecidos. Assim é que, a ausência de um dos pais que conviveu com a
criança pode gerar nela sintomas. Esses sintomas surgem da sensação de ABANDONO
que estas crianças fantasiam sofrer pela falta (da realidade) causada pelo
ausente. São crianças que, eram clamas e depois se tornam ansiosas, agressivas,
deprimidas, tem dificuldades na escola em algumas matérias ou em todas!
Estas crianças ficam eternamente marcadas pelo SOFRIMENTO!
Minha filha esta extremamente agressiva comigo, me chinga de
MENTIROSA, que eu a ABANDONEI e que só a “tia” e o seu pai a amam de verdade!
Retorno a este texto hoje
dia 30/07/2013...
Com isto demonstro claramente o quanto a ALIENAÇÃO
PARENTAL, nos destrói silenciosamente, é isso provoca um silencio pratico, mas
nossa cabeça vai a “mil” por hora, numa busca constante de possíveis soluções
pelo que enfrentamos, nas visitas dolorosas...
Eu NUNCA, faltei em sequer uma visita dessas, com chuva,
sol, vento ou calor...Mesmo com todas as manobras CLARAMENTE DEMONSTRADAS NOS
AUTOS PELO GENITOR, apoiado pela sua “megera” esposa, destroem em “um” minuto o
que eu construo em 03 horas, que na verdade, se transformam em “uma”, porque os
primeiros 30minutos é de ataque e criticas de minha filha a minha pessoa, com
um texto, NITIDAMENTE ENCOMENDADO, ...que me frustra profundamente!
Lacan diz; (1958
-1959) – “As crianças vítimas da SAP – ABUSADAS emocionalmente pelo guardião –
passam por sucessivas fases que culmina no DESAPEGO total com o progenitor
ausente, substituindo todos os sentimentos que tinha da época que conviveram,
pelos de quem DETEM A GUARDA. Este DESAPEGO vai gerar na criança o sentimento
de DESAMPARO e o DESAMPARO, é entendido como resposta a uma situação que o
sujeito tem de enfrentar sem ter recursos para tal. DESAMPARADA e só, resta à
criança UM GRITO DE SOLIDÃO que não é ouvido, mas que retorna na forma de
SINTOMAS”.
Um comentário:
Com isto demonstro claramente o quanto a ALIENAÇÃO PARENTAL, nos destrói silenciosamente, é isso provoca um silencio pratico, mas nossa cabeça vai a “mil” por hora, numa busca constante de possíveis soluções pelo que enfrentamos, nas visitas dolorosas...
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