NOSSA LUTA

quarta-feira, 25 de junho de 2014

QUANDO A ALIENAÇÃO PARENTAL, TAMBÉM PARTE DO ESTADO?

Hortolândia e a Violência contra a Mulher.




O ANO AGORA É 2014, MAS A VIOLÊNCIA E A MESMA.



                                 A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte,Dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico ‘a mulher, tanto na esfera pública, como na esfera  como na esfera privada.
                                 A violência baseada no gênero ocorre quando um ato é dirigido contra uma mulher por que ela é mulher, ou quando atos afetam as mulheres de forma desproporcional.
                                  Hortolândia, uma cidade que em 13 anos eu não vi ,  não assisti qualquer ato público  ou  privado que honrasse ou que qualificasse  a mulher hortolandense, que se vê obrigada a utilizar um sistema de saúde  sofrível, que vemos os  nossos filhos serem mal assistidos na rede pública de saúde.
Como a cidade de Hortolândia , atende as  suas Mulheres , Mães na sua dignidade humana?
                                  Nos mantendo reféns de um sistema de  políticas públicas totalmente umbilical, que atende somente Aquilo que é plausível de ser mostrado pra quem compactua dos resultados desses  programas “ pra Inglês ver”.
                                  No âmbito macro é dever do Estado Brasileiro implementar políticas  públicas destinadas a prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, em conformidade com as normas internacionais e constitucionais.
                                   E ai vem o nosso competente Legislativo de Hortolândia, que  também seguindo a linha da Conformidade umbilical, sequer jamais pensou ouviu ou criou qualquer mecanismo que contemplasse este tema.
                                  As mulheres de Hortolândia são invisíveis e não fazem parte da sociedade, porque são esquecidas a reboque de um crescimento desordenado e de uma incompetência do Legislativo e Executivo limitados na sua miopia administrativa, inchados nos compromissos resultantes de promessas  eleitoreiras.
                                   E nos as mulheres de Hortolândia, continuamos a mercê de uma cidade negligente e ineficiente em acolher-nos e tratar-nos com respeito e dignidade e/ou admiração.
                                   A crítica não recai aqui somente ‘a miopia do executivo, mas na hipermetropia  do legislativo, que minimamente não tem conhecimento de dados  como estes da ONU que demonstram que a violência doméstica é a principal causa  de lesões em mulheres entre 15 e 44 anos no mundo, o que  caracteriza a violência contra a mulher como um fenômeno
 Generalizado, que alcança um elevado numero hortolandenses diante dessa barbárie que se  chama
Violência domestica e a pior delas a Social!
                                  A impunidade e a inefetividade do sistema judicial diante da violência doméstica contra as mulheres, motivou em 1998, a apresentação de vários casos à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA , por meio de petição conjunta  das entidades Cejil-Brasil(Centro para Justiça e o Direito Internacional) e CLADEM-BRASIL(Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa Dos Direitos da Mulher).
                                  E em 2001, numa decisão inédita esta Comissão Interamericana condenou o Estado Brasileiro por negligencia e omissão em relação à Violência Doméstica, no caso de uma mulher, (heroína de Fortaleza) que foi vítima de duas tentativas de homicídio, pelo seu companheiro enquanto ela dormia, além da tentativa de eletrocuta-la, as agressões sofridas por esta mulher não foram capazes de calar a sua voz embora  Maria da Penha paraplégica aos 38 anos.
O réu ficou em liberdade por 18 anos.
                                    Em 31/10/2002, finalmente houve a prisão do réu.
Quantas “Marias da Penha” nos temos em Hortolândia nos dias de hoje?
Muitas; tantas que nem sabemos o numero nem por estimativa.
 Porque é mais fácil não saber.









                                  As ações estatais são urgentes, mas quais são as ações municipais que acontecem, urgentemente aqui em Hortolândia.
                                  Para garantir o enfrentamento da violência que acomete centenas de Mulheres na nossa cidade ,não só o caso citado de Maria da Penha que reflete um padrão geral e sistemático de Violência contra a Mulher, que em nossa cidade( em nosso país), tem como resposta, via de regra, a impunidade,inclusive  no meu próprio “caso”- Eu sou vítima de um organismo deficitário, no meu caso foi totalmente arbitrário, manipulado até onde foi possível, resguardados os algozes debaixo da toga juramentada do corporativismo e da falta total de humildade em admitir que no meu caso “erraram”, e feio, mas apesar deles e até inclusive com eles EU ainda sobrevivo, pois não me silenciei, não mudei de casa, nem de bairro e nem mesmo de cidade, que era o que “eles”, imaginaram puerilmente que aconteceria comigo!
                                    Na verdade, eu estou sem os meus 03 filhos, sinto por demais a falta deles, e choro todos os dias a forma violenta e desumana como eles me foram subtraídos, mas ando nesta cidade de cabeça erguida, de quando em vez olhando nos olhos dos meus algozes, malfeitores bárbaros desumanos e covardes, e os enfrento com o coração tranqüilo dos justos, ainda me falta um bom caminho a ser percorrido, na busca pela justiça plena, pela reparação dos danos psicológicos e morais, mas a medida que o tempo esta passando, eu tenho me tornado infinitamente madura e mais forte, coisa que talvez eu não estivesse na época do show de horrores que foi a retirada dos meus 03 filhos do meu lar.
                                  Onde está na cidade de Hortolândia um sistema de dados sobre a violência doméstica, com indicadores técno-cientificos que avaliem a incidência da Violência contra a mulher e que identifiquem o impacto e o alcance de políticas publicas adotadas, aliás onde EU e outras vítimas estejamos inseridas e principalmente acolhidas?
                                  Quando na cidade de Hortolândia foi feita qualquer campanha educativa de combate a Violência Doméstica com resultados verossímeis?
                                   Quando foi proposto pelo Legislativo e aceito pelo Executivo, na cidade de Hortolândia, a adoção de um foco interdisciplinar para o enfrentamento da Violência, que permitisse  o dialogo entre a interação dos diversos órgãos envolvidos com a parceria honesta clara e objetiva da justiça?




                                Onde estão na cidade de Hortolândia os agentes ou os capacitadores ou ainda os operadores do direito, que incorporem a perspectiva de gênero, combate a violência psicológica domestica, aquela que na verdade não chega até as delegacias, e que vale dizer, não tem um quadro funcional especializado e capacitado para atender uma MULHER, vítima de qualquer violência ?
                                    E ainda pergunto, onde está na cidade de Hortolândia, instituições  ou mecanismos judiciais e administrativos, com a participação de Organizações de Mulheres, que permitam uma justiça,Mais célere e acessível e garantam a Assistência Legal às  Mulheres não só Vítimas de Violência,mas também vítimas do abandono matrimonial, familiar e social, bem como medidas de proteção ou outros meios de compensação justos e  eficazes que honrem o direito e a cidadania de todas nossas mulheres hortolandenses?

                                      A cidade de Hortolândia assume violentamente a sua ineficiência em não ter nenhuma política séria confiável e competente dentro deste tema relevante e que se trata da maior parcela da população desta cidade.
Até quando; nós mulheres hortolandenses seremos invisíveis para o Legislativo e o Executivo desta cidade?







Emprestei o caso de Maria da Penha, e também o meu caso, Mahgaroh Prats e de meus 03 filhos inocentes e vitimas ainda sem defesa, para ilustrar a minha indignação pela cidade de Hortolândia no Combate e Erradicação da Violência Doméstica, Social, Educacional, Habitacional, e Política.
Que em nome de meus 03 filhos ausentes hoje de minha vida, esta minha fala resulte no rompimento e na  supressão de invisibilidade que acoberta este grave padrão de violência, de qual somos vítimas abandonadas a mercê de nossas próprias ações pessoais nesta cidade.




Texto/Escrevi este texto em 2003, reescrevi em 2007 e ainda continua valendo, infelizmente em 2014.
Quando usei a tribuna do cidadão, Câmara de Hortolândia.
Mahgaroh Prats
Publicitária/Pertenci ao quadro diretivo da ONG
Casa Laudelina de Campos Mello/RMC 2000-2006.
Foi Conselheira Titular do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher da RMC-2002-03.
Fone 019 988294070
E-mail / mahgaroh@gmail.com






 





Um comentário:

Mahgaroh Prats disse...

Hortolândia and Violence against Women.
NOW IS THE YEAR 2014 BUT VIOLENCE AND THE SAME.



                                  Violence against women means any act or conduct, based on gender, which causes death, damage or physical, sexual or psychological suffering 'a woman, both in the public sphere as the sphere and the private sphere.
                                 
When I used the tribune citizen, Board of Hortolandia.
Mahgaroh Prats
Advertising / belonged to the directive board of the NGO
Home Laudelina Campos Mello / RMC 2000-2006.
Holder was Councillor of the Municipal Council for the Rights of Women of the RMC-2002-03.
Phone 019 988294070
Email / mahgaroh@gmail.com