Quantas e quantas vezes eu voltei de minhas “VISITAS” com a minha filha, aterrorizada, consternada, dolorida e muitas, muitas vezes sem chão, e até quase acreditando que realmente os nossos laços afetivos estariam definitivamente rompidos, diante das coisas horríveis, das quais ela me acusava sem eu ter a mínima culpa ou noção do que se tratavam aqueles episódios narrados por ela com tanta veemência, jamais haviam ocorrido em nossa convivência, eram falsas memórias!
Por conta de essas acusações doerem tanto na alma, eu até cheguei a pensar em desistir de LUTAR POR ELA, mas quando caia em mim, concluía que afinal ela só estava repetindo pra mim o que ela ouvia o tempo todo “deles”, e então crescia novamente em mim, o espírito de guerreira, de MÃE carinhosa que sempre fui para os meus filhos, especialmente com ela, que afinal é a minha caçula!
Então me debruçava nas pesquisas, lia “tudo” sobre o tema da SAP, e passava então a compreender um pouco mais da dinâmica psicótica do ALIENADOR!
- De acordo com a teoria cognitiva, as crianças não dependem apenas afetivamente de seus genitores, mas sua dependência se estende ao campo cognitivo, em função de sua limitada experiência e habilidades perceptivas que as torna dependentes dos adultos significativos, em geral, pai e mãe.
Como as crianças acreditam muito mais nas percepções dos seus pais do que nas próprias percepções, elas participam de qualquer distorção perceptiva ou “delusão” que seja compartilhada com elas por um genitor, a menos que haja fatores mitigadores, atenuantes.
Seja qual for à compreensão teórica alçando o fato atenuante mais importante contra o compartilhamento de uma percepção distorcida é o relacionamento com outro genitor, diferente, e que oferece dados e perspectivas diferentes.
No caso do genitor alvo, ele acaba justamente sendo impedido de oferecer ao/s filho/s as experiências emocionais que seriam corretivas da delusão que compartilham com o genitor ALIENADOR.
O filho de um genitor ALIENADOR está privado desse relacionamento e, portanto desta influência potencialmente corretiva dada por meio de vivencias e experiências emocionais que corrigem aquilo que lhes é inculcado pelo genitor ALIENADOR no decorrer de suas “LAVAGENS CEREBRAIS”. –
E XEMPLO - (visita do dia 14 de Abril de 2012, no shopping Iguatemi Campinas) – “A minha filha” tem chegado aos nossos encontros, totalmente agressiva, sempre proferindo “frases feitas”, e me exigindo, mundos e fundos em termos de presentes e guloseimas, demonstrando, que está totalmente ALIENADA, mal orientada, e covardemente induzida a transformar nossos encontros, numa “coisa” desagradável, sufocante, e sem propósito algum!
Eu insisto e os mantenho, por ser um direito meu e dela, mas o faço sempre sob protestos, da forma SEMPRE ALIENADA EM QUE ELA COMPARECE AOS NOSSOS ENCONTOS, E AINDA DEVO ENFATIZAR QUE ELA ESTÁ SEMPRE, MUITO, MUITO MAL VESTIDA, DESPENTEADA ÀS VEZES COM OS CABELOS SUJOS E DE CHINELOS...
Demonstrando por parte do genitor e de sua dissimulada esposa; - Que para encontrar-se comigo-SUA MÃE-, a minha filha pode vir até de pijamas, porque afinal esse encontro não acrescenta nada e não é importante para o desenvolvimento afetivo, psicológico e social de minha filha! ELES SENTEM PRAZER, EM FAZER ISTO!
AS DIFERENÇAS ENTRE SENTIMENTOS E FATOS:compreensão pacifica?
Genitores ALIENADORES e seus filhos às vezes dividem uma delusão, ou ilusão de que um e somente um outro se humano, quer seja, o genitor ALIENADOR, pode prover a criança com o relacionamento necessário para a sobrevivência psicológica. Este compartilhamento gera uma dependência na criança de tal ordem que ela teme não sobreviver se for separada do genitor ALIENADOR. Ao mesmo tempo nenhuma outra pessoa será vista pela criança como capaz de provê-la daquilo que necessita e que esteja extenuada pelas pressões sofridas pelo genitor ALIENADOR manter-se fiel a ele, pois perdê-lo seria uma ameaça tão grande quanto à ameaça à sua própria sobrevivência.
É preciso também lembrar que a criança é submetida a um processo em que rotineira e repetidamente a “programação” da SAP tem seu curso. Além disso a síndrome poderá ser implantada, de maneira ativa e deliberadamente ostensiva ou passiva e sutilmente.
Quando ativa, a criança é deliberadamente programada para professar queixas denegri tórias sobre o genitor alvo e o genitor ALIENADOR sabe que o material inculcado é falso.
O mesmo objetivo pode ser atingido com manobras sutis tal como o encorajamento da criança para criticar o genitor “VÍTIMA” e aceitar como válida qualquer crítica absurda que a criança tenha contra o genitor, ainda que não tenha fundamento ou lhe falte sentido. Consistentes com o processo de “PROGRAMAÇÃO” das crianças, os genitores que induzem a síndrome apóiam as contribuições da criança a campanha denegri tória, tanto no que se refere ao “material” que eles próprios programaram como aquele derivado das “criações” advindas das próprias crianças.
Crianças muito pequenas dependem dos adultos para discriminar entre sentimentos e fatos, para construir a percepção da realidade, até uma noção adequada de si mesma. Para a Psicanálise a criança leva algum tempo até diferenciar-se do outro, especialmente os outros efetivamente significativos, sejam PAI OU MÃE.
Muitos adultos não percebem como é importante ajudar as crianças a encontrar meios saudáveis de lidar, colocar em perspectiva e às vezes superar sentimentos, especialmente os dolorosos, como o medo, a raiva e o desapontamento. O genitor ALIENADOR, não percebe ou não deseja que seu filho supere estes sentimentos em relação ao outro genitor, ao contrário, tudo faz para fortalecê-los cada vez mais.
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Muitos adultos não percebem como é importante ajudar as crianças a encontrar meios saudáveis de lidar, colocar em perspectiva e às vezes superar sentimentos, especialmente os dolorosos, como o medo, a raiva e o desapontamento. O genitor ALIENADOR, não percebe ou não deseja que seu filho supere estes sentimentos em relação ao outro genitor, ao contrário, tudo faz para fortalecê-los cada vez mais.
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