NOSSA LUTA

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

VIVER NO AMOR É O MAIOR DESAFIO DA VIDA!

VIVER NO AMOR É O MAIOR DESAFIO DA VIDA!




Para ser aberto para o Amor, acreditar e crer no Amor, ser esperançoso e viver no Amor, são necessários a maior força... rs
Escrevo aqui algumas idéias que poderão ajudar-lhes a ter a força necessária para Amar e ser Amado; pois para ser um Amante você precisará ter continuamente a sutileza dos muito inteligentes, a flexibilidade da criança, a sensibilidade do artista, a compreensão de um filósofo, a aceitação de um “santo”, a tolerância do dedicado, o conhecimento de um sábio e a coragem de uma pessoa determinada.
E uma condição!
Todas essas qualidades crescerão com quem escolher o Amor, pois já é parte de seu potencial e serão realizadas através do Amor.
Então sua forma de Amar torna-se uma questão de Amar.
Essa situação é tão raramente experimentada na vida real que a grande maioria das pessoas não sabe como lidar com ela, mesmo quando a descobrem.
Vejam bem; Crucificaram Jesus, deram um tiro em Gandhi, decapitaram Thomas More e envenenaram Sócrates.
A sociedade tem pouco espaço para a honestidade, a ternura, a bondade ou interesse.
É “o jeito do mundo”.
O fenômeno foi à base de grandes trabalhos da literatura como A República, de Platão, O Idiota, de Dostoievski, Cristo Recrucificado de Kazantzakis e Nazareno, de Luis Buñuel.
É quase como se fosse um jogo.
As pessoas procuram uma pessoa para exaltar.
Escolhem-na cuidadosamente, passam algum tempo a seus pés em adulação e depois se satisfazem com o seu massacre, geralmente isso ocorre com maior freqüência com as amantes.
É como se não pudessem lidar com a perfeição, como se ela os fizesse refletirem sobre si mesmos, levasse-os à mudança, cujo pensamento é talvez muito incômodo e doloroso.
Não é fácil ver ou se interessar pela perfeição.
Então, contentam-se com a própria imperfeição.
É verdade que o ser humano não se movimenta num mundo de pessoas amorosas.
Se lida com o mundo de seres humanos, é mais provável que encontremos egoísmo, crueldade, decepção, manipulação e ações parasitárias.
Se depender do mundo externo real para sua recompensa, se desiludirá e em breve descobrirá que a sociedade e os seres humanos estão muito longe da perfeição.
Pois nossa sociedade foi criada por seres imperfeitos.
Para lidar com o que encontra e ainda assim viver no Amor, tem que ser um humano muito forte.
Só sobreviverá se essa força estiver dentro de si.
Não deve colocar sua força sobre o mundo e culpá-lo por sua insensibilidade se for rejeitado.
Se for rejeitado no Amor de alguém, existem centenas de outros esperando o Amor.
A idéia de que existe apenas um Amor certo é errada.
Existem muitos Amores certos.
Se não encontra Amor, só pode reclamar do fato de não ter Amor.
Deve ter certeza do Amor que tem dentro de si.
Deve dedicar-se ao Amor, ser resoluta e não vacilar pouco em seu Amor.
Ele não deve ser Cândido, o tolo de Voltaire, e reconhecer apenas a bondade mesmo onde só existam a maldade, porque pode existir dentro de cada Amante um “Dexter” disfarçado de bom caráter.
Deve conhecer a maldade, o ódio e a intolerância como fenômenos reais, mas deve ver o Amor como a força maior.
Não deve duvidar disso mesmo por um momento, ou então estará perdida.
Sua única salvação é dedicar-se ao Amor, da mesma maneira que Gandhi dedicou-se a não-violência militante, Sócrates à verdade, Jesus ao Amor e More à integridade.
Só então teremos forças para combater as forças da dúvida, confusão e contradição.
Você não pode depender de nada nem de ninguém para estar certa ou ser recompensada a não ser por si só.
Esse pode ser um caminho solitário, mas é menos solitário se você compreender o seguinte: Sua principal função é mostrar o seu verdadeiro eu.
Semelhante a essa função é auxiliar outros homens e mulheres a tornarem-se fortes e a aperfeiçoarem-se como seres únicos.
Eu faço isso por mim mesma e por todos nós há 23 anos.
Você fará isso melhor se permitir que todas as pessoas mostrem seus sentimentos, expressem suas aspirações e compartilhem seus sonhos.
Deve ser capaz de se perdoar todos os dias por não ser tão perfeito.
Deve compreender que a mudança é inevitável e quando direcionada para o Amor e a auto-realização, é sempre boa.
Deve estar convencida de que o comportamento para ser aprendido, deve ser experimentado. “Ser é fazer”.
Você sabe que precisa confiar e acreditar no Amor, pois é o único caminho para se fortalecer todos os dias de sua vida.
Mas saiba que se expressar demais a sua confiança e crença a sociedade não hesita em explorá-la e considerá-la uma idiota.
Se tiver uma esperança no Amor e sabe que somente com essa esperança pode tornar real o sonho de uma humanidade amorosa, a sociedade a ridiculariza como sendo uma sonhadora idealista.
Se não procura o Amor freneticamente, suspeita-se de que seja um “estranho” ou “impotente”.
Mesmo que saibamos que o Amor não é para ser procurado, pois ele esta em todos os lugares, e que procurá-lo é uma auto-ilusão, uma magia.
Se decidirem como eu já me decidi, viver cada momento de sua vida no Amor, pois sabe que é mais real e humano quando se vive no Amor, mas a sociedade a rotula como sendo uma romântica quase uma imbecil, voilá até pode ser que eu seja mesmo uma imbecil, mas e daí, Amo porque Amo.
O Amor e as práticas do mundo real parecem estranhos, separados.
Não é de se espantar que tanta gente não tenha coragem de construir uma ponte sobre o vão, pois na prática, o vão parece intransponível.
Todos nós temos, por um lado, a compreensão e o desejo de crescer no Amor, mas a sociedade torna esse conhecimento difícil de ser colocado em prática.
A realidade da sociedade difere da realidade do Amor.
A força para acreditar no Amor quando se enfrenta uma situação não satisfatória é maior do que a maioria das pessoas pode aceitar.
Portanto, consideram mais fácil deixar o Amor de lado, reservá-lo para pessoas especiais em ocasiões únicas e juntar forças com a sociedade para questionar sua suposta realidade.
Viver no Amor é o maior desafio da vida.
Exige sutileza, flexibilidade, sensibilidade, compreensão, aceitação, tolerância, conhecimento e força do que qualquer outro esforço ou emoção, pois o Amor e o mundo hoje atuam como se fossem duas grandes forças contraditórias.
Por outro lado, todos devem saber que só sendo vulneráveis poderemos verdadeiramente oferecer e aceitar o Amor.
Ao mesmo tempo, também sabemos nós que ao revelarmos esta vulnerabilidade na vida diária, em geral correremos os riscos de sermos explorados e o outro sempre levar vantagem, como acontece com os amantes, a figura patética do esposo ou esposa que o (a) aguarda no sacro-santo lar é sempre mais preservada de todos os riscos que envolvem o Amor.
Sentimos também que se mantivermos uma parte de nós em reserva para protegermos esta vulnerabilidade, correremos o risco de recebermos apenas uma parcela do Amor que damos.
Portanto amigos e amigas, nossa única chance de termos um Amor profundo é dar tudo o que tem de Amor para dar.
E ainda assim, poderemos descobrir que ao darmos tudo o que temos correremos um sério risco de recebermos muito pouco ou nada de volta.

Mas a vida é um risco diário, não é?

Um comentário:

Mahgaroh Prats disse...

Vejam bem; Crucificaram Jesus, deram um tiro em Gandhi, decapitaram Thomas More e envenenaram Sócrates.
A sociedade tem pouco espaço para a honestidade, a ternura, a bondade ou interesse.
É “o jeito do mundo”.
O fenômeno foi à base de grandes trabalhos da literatura como A República, de Platão, O Idiota, de Dostoievski, Cristo Recrucificado de Kazantzakis e Nazareno, de Luis Buñuel.
É quase como se fosse um jogo.